A Sindrome da dor patelo-femural refere-se aos estágios iniciais da
condromalácia patelar, mais corretamente denominada condropatia patelar, e
popularmente conhecida entre os adeptos da corrida como “joelho de corredor”, entretanto o apelido não faz justiça porque
a incidência também é grande entre jogadores de futebol, tenistas e ciclistas. É uma patologia crônica
degenerativa da cartilagem da articulação da superfície posterior da patela e dos côndilos femorais, gerando desconforto e dor
em torno ou atrás da patela.
Na condropatia patelar o joelho já está estruturalmente lesionado, enquanto que a síndrome da dor patelo-femural refere-se aos estágios iniciais da patologia, quando o quadro ainda pode ser revertido. Todavia, alterações resultantes de reações inflamatórias internas da cartilagem geram uma destruição estrutural de tratamento mais complicado.
As causas da condropatia patelar ainda não foram completamente esclarecidas, porém na sua etiologia são relacionados fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos, que levam ao enfraquecimento e amolecimento da cartilagem. Dentre os fatores anatômicos é importante citar o desequilíbrio muscular gerado por exercícios executados incorretamente, séries desestruturadas excesso de sobrecarga e angulação incorreta ou exagerada, que podem levar ao desequilíbrio de forças entre os músculos laterais e mediais da coxa. Encurtamento dos músculos isquio-tibiais, (posteriores da coxa), aqueles que minhas alunas odeiam alongar ao final do treino, algumas me beliscam, me ameaçam...pois bem: VÃO TER QUE ALONGAR!!!
Na condropatia patelar o joelho já está estruturalmente lesionado, enquanto que a síndrome da dor patelo-femural refere-se aos estágios iniciais da patologia, quando o quadro ainda pode ser revertido. Todavia, alterações resultantes de reações inflamatórias internas da cartilagem geram uma destruição estrutural de tratamento mais complicado.
As causas da condropatia patelar ainda não foram completamente esclarecidas, porém na sua etiologia são relacionados fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos, que levam ao enfraquecimento e amolecimento da cartilagem. Dentre os fatores anatômicos é importante citar o desequilíbrio muscular gerado por exercícios executados incorretamente, séries desestruturadas excesso de sobrecarga e angulação incorreta ou exagerada, que podem levar ao desequilíbrio de forças entre os músculos laterais e mediais da coxa. Encurtamento dos músculos isquio-tibiais, (posteriores da coxa), aqueles que minhas alunas odeiam alongar ao final do treino, algumas me beliscam, me ameaçam...pois bem: VÃO TER QUE ALONGAR!!!
Outro
fator bem comum é o traumatismo, tanto crônico (por fricção crônica entre a
patela e o sulco patelar do fêmur) como é comum nas mulheres, devido aos
ossos dos quadris mais largos, levando ao chamado joelho valgo (para dentro), ou por um trauma único, como uma pancada, e também, pode
ser resultante de uma lesão aguda da cartilagem patelo-femural, o que ocasiona
nutrição inadequada da estrutura em questão devido a fissuras produzidas.
A condropatia patelar apresenta
diferentes estágios, conforme o grau de degeneração da cartilagem:
amolecimento, fragmentação ou fissuras, até a erosão ou perda total. Por isso
há necessidade de consulta clínica imediata, ainda no início das dores. Se
ocorrer insistência na atividade física, as fissuras na cartilagem podem expor
os ossos à fricção, aumentar consideravelmente as dores e causar inchaço no
joelho afetado. O tratamento cirúrgico é o último recurso, pois causará
limitação da atividade esportiva. Outebridge (1961):
- Grau I: amolecimento da cartilagem e edemas.
- Grau II: fragmentação da cartilagem ou
rachaduras com diâmetro inferior a 1,3 cm de diâmetro.
- Grau III: fragmentação ou rachaduras com
diâmetro superior a 1,3 cm de diâmetro.
- Grau IIII: erosão ou perda total da cartilagem
da articulação em questão, com exposição do osso subcondral.
Tratamento:
Na verdade
devemos evitar o avanço da lesão o quanto for possível, reestruturando e reequilibrando
a função muscular, além de adequando a série à realidade do aluno.
- Alongamento dos músculos posteriores dos membros inferiores.
- Fortalecimento do músculo vasto medial oblíquo
- Propriocepção